sexta-feira, 3 de julho de 2009

Problema da democracia portuguesa

Um estudo promovido pela SEDES revela que o maior problema da democracia portuguesa é o descrédito da Justiça. A esmagadora maioria dos portugueses considera que a Justiça não trata de igual forma ricos e pobres. O estudo da SEDES foi divulgado na edição desta sexta-feira pelo jornal Público.

Quem aprova as leis? Já viram algum politico pobre?

Seguindo a sequencia
Problema da Democracia -> descrédito da Justiça -> Quem faz as leis -> Politicos

Resultado
Problema da Democracia -> Politicos

Bairro da Bela Vista

Lisboa, 02 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro de Cabo Verde considerou hoje que os problemas do Bairro da Bela Vista, em Setúbal, são "do próprio bairro" e não dos cabo-verdianos, não se podendo assumir que estes são "problemáticos ou que geram violência".

Uma desculpa bem de outro planeta, os problemáticos são as ruas e os imoveis, não as pessoas que habitam o bairro.
Tem que se mudar a lei para prender as casas e ruas delinquentes

EUA vs Portugal

A mansão de Madoff em Manhattan foi apreendida judicialmente, podendo ser vendida para reembolsar aqueles que perderam milhões de dólares com a sua fraude.

Quantas propriedades foram apreendidas no caso BNP ou qualquer outro do genero?

terça-feira, 30 de junho de 2009

Note to President Obama: Want to Fix the Schools? Look to Portugal!

Lá fora já começam a olhar para o nosso ensino, felizmente que olharam para um aspecto bom do nosso ensino actual, e não para o sistema de ensino que é a vergonha que se sabe.

O autor do artigo é Don Tapscott, que tem como no seu currículo ser conselheiro do Presidente do Estados Unidos, autor de 13 livros sobre novas tecnologias, Professor adjunto na Universidade de Toronto, etc, etc

O artigo está em Inglês e foi publicado no "The Huffington Post", podem consultar clicando aqui.

Motivo de Orgulho sem duvida

Portugal no seu melhor

Um emigrante de Angola Chega a Portugal- Lisboa No seu primeiro dia, decide sair a ver os arredores da sua nova cidade.
Andando rua abaixo em Lisboa, pára a primeira pessoa que vê e diz obrigado senhor Português por permitir-me estar em este país onde me deram casa e comida grátis, seguro, médico e educação grátis, obrigado.

A pessoa sorri e reponde: '... Sinto muito mas eu sou lituano! '

O Angolano continua rua abaixo e encontra a outro que caminhava na sua direcção e diz: senhor português, obrigado por este país tão belo que é Portugal.

A pessoa responde: Sinto muito mas eu não sou português sou Romeno.

O Angolano continua o seu caminho para a seguinte Pessoa que vê na rua cumprimenta-o e diz: obrigado por este país tão belo que é Portugal.

A Pessoa após o cumprimentar diz: muito bem mas eu não sou português sou Marroquino.

O angolano continua o seu caminho e finalmente vê uma senhora bem vestida que vem a seu encontro e pergunta: você é Portuguesa?

A mulher sorri e diz: Sim e não, sou cigana.

Estranho e confuso o angolano pergunta: mas onde estão os portugueses?

A cigana olha-o de cima abaixo e reponde: espero que a trabalhar para nos sustentar

Marinho Pinto vs Manuela Moura Guedes

Marinho Pinto pega-se com Manuela Moura Guedes no jornal da TVI

"Este espectáculo degradante dá uma má imagem" do jornalismo, afirma Marinho Pinto referindo-se às entrevistas de Manuela Moura Guedes.

Veja o video clicando aqui

Rebeldes

Recebi isto por mail e não podia deixar de partilhar

Se forem muito sensíveis não leiam! Se forem no mínimo curioso(a)s... então aventurem-se e não se indignem com meia dúzia de impropérios, porque o que interessa é a ideia final….e essa… está muito boa!!!

"A SIC montou uma gigantesca campanha de promoção para a sua nova série/novela/monte de m*rd*, que dá pelo nome de Rebelde Way.
Depois de anos a apanhar bonés, percebeu que a melhor maneira de combater a morangada da TVI era...imitar. É lógico. Era inevitável.
Depois de 20 minutos a ver a nova série (o que me provocou uma crise de cólicas da qual só um dia depois começo a recuperar) sinto-me preparado para uma análise.
Bora lá. A fórmula é a mesma nos dois canais. Aqui fica a receita:

1 - Pitas boas. Muitas, quanto mais descascadas melhor (as séries de verão são, naturalmente, as melhores, porque eles vão todos juntos para a praia).

2 - Gajos "estilosos". A coisa divide-se em dois: há aqueles que têm quase 30 anos mas fazem de adolescentes, e depois há os que são mesmo adolescentes. Estes últimos são aqueles que se levam a sério enquanto "actores".
O requisito essencial para qualquer gajo que entre nestas séries é ter um penteado ridículo.

3 - O Rebelde Way tem gajas do norte. Fazem de gajas daqui, mas aquele sotaque é f*d*d* de perder. Fica ridículo, mas as gajas são boas.

4 - Nos Morangos, a palavra "pessoal" é dita 53 vezes por minuto, normalmente inserida nas frases "Eh pá, pessoal!", no início de cada conversa, ou então "Bora lá, pessoal", antes do início de qualquer actividade.

Agora vamos à bosta que a SIC acabou de parir, com pompa, circunstância, varejeiras e mau cheiro. Chama-se Rebelde Way. Cool, man!
O slogan dos Morangos era "Geração Rebelde", mas a inspiração deve ter vindo de outro lado, de certeza. O que me irrita na poia da SIC é que os gajos são todos betinhos (até os mânfios são todos giros e cool e com uma caracterização ridícula, como se fossem a um baile de máscaras vestidos de agarrados ou arrumadores de carros). Mas depois são bué rebeldes. São bué mauzões, man! A brincar com os seus iPhone, com as suas roupinhas fashion, grandes vidas, mas muita mauzões.
Se há algo que esta geração de morangada não pode ser, não tem direito a ser, é ser rebelde. Rebelde porquê, contra quê? Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a actual, à qual esses putos pertencem. Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta. Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para f*d*r com a turma inteira como agora. Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada porque é altura dos saldos. Rebelde porquê? Em nome de quê?

É claro que isto são pormenores com os quais as novelas não se deparam, nem têm de o fazer. O objectivo é simples: para uma geração tão privilegiada como aquela que é retratada, há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são.

Há uns tempos vi, no Largo do Carmo, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Jeans".
Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda.
Todas as últimas gerações antes desta (incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos f*d*r*m com esta merda) tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental. Mas esta morangada sente-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?!
E assim vamos nós. Com novelas de putos "rebeldes", feitas por "actores" cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de cú ao léu na capa da FHM, ensinando a todos os outros putos que temos que ter cuidado com as drogas (mas todos os agarrados são limpinhos, assépticos, com os mesmos penteados ridículos), que a gravidez adolescente é má (mas todas as pitas querem f*d*r à grande, porque são donas da sua própria vida e os pais não sabem nada, etc) e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa.
Os tomates. A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa. Aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser adultos antes do tempo. Não a esta cambada de mentecaptos.
E depois estas séries vão retratando "problemas sociais da juventude", afagando a consciência de quem "escreve" aquela m*rd*, enquanto ao mesmo tempo incentivam esta visão egocêntrica, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno.
Talvez eu esteja a ficar velho e a soar como o meu pai. Lamento se não é cool. Mas esta m*rd* enoja-me.»
Vão ser rebeldes pó caralhete."
Anónimo (senão ainda vou dentro)...